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Aula 11 - 21/10/2015

Nesta aula foi realizado um debate com base nas respostas das questões que elaboramos em grupo na primeira aula após a greve. Os colegas que representaram os grupos foram: Nildo, João, Niedja, Luli e Musiliyu.

A primeira discussão se deu em torno de “Como o hipertexto pode contribuir para as aulas?”

Nildo disse que a aprendizagem em hipertexto é mais atrativa aos estudantes, alguns colegas discordaram, pois tiveram experiências contrárias à visão do Nildo.

Niedja fez uma excelente apresentação da primeira questão porque sua reflexão envolveu questões sobre a forma da leitura do hipertexto, segundo ela, em geral, os autores enfocam mais questões funcionais do que cognitivas.

João se deteve mais nas diferenças entre o texto e o hipertexto, disse que os hipertextos oferecem mais possibilidades para que o estudante possam se expressar.


A segunda rodada foi sobre “Como pensar numa proposta educacional utilizando o hipertexto? De que forma organizá-las para alcançarmos nossos objetivos?”

Musiliyu enfocou que o hipertexto traz mais riqueza através de seus conteúdos multimodais.

Depois de todos apresentarem, o professor chamou atenção sobre o que a Niedja expôs, no que se refere à carência de pesquisa envolvendo questões cognitivas do hipertexto, principalmente, porque o hipertexto envolve questões multimodais. Assim, é importante refletir sobre como evitar a sobrecarga cognitiva nesses materiais que se apresentam de forma multimodais.

O professor também disse que a não linearidade também se dá em texto impresso. A diferença é que o hipertexto é inclusivo (os links permitem que as informações estejam ali); já no texto impresso é exclusivo.

De acordo com o professor, os grupos não refletiram de que forma os alunos processam, compreendem um hipertexto, também nos esquecemos de falar sobre os tipos de links de que maneira podemos tirar proveito dos tipos de links?

Outra observação do professor foi em relação a “práticas letradas o novo atrai, o velho cansa”; de acordo com Luiz, é preciso ter um equilíbrio e o segredo para isso é preparar as aulas pensando qual é o papel do aluno, ou seja, temos que parar de nos preocuparmos com a tecnologia e enfocar no aluno.


A segunda questão “Qual a relação entre internet, web e hipertexto?” foi mais fácil de explicar porque ela é mais técnica. Em suma, há uma relação de interdependência entre a internet, web e hipertexto.

Para finalizar a revisão sobre essa questão, o professor retomou a história do computador; lembrando dos meios de funcionamento dos telégrafos e que foi a partir disso que pensaram nos IP. Enfatizou a importância de percebemos que nada disso que foi feito para a educação e nem para o nosso bem estar, a tecnologia nasceu para contribuir com a comunicação na guerra e vive disso.

Para melhor compreender esse ponto, o professor sugeriu o filme Sobre Julian Assange e a leitura do livro: CYPHERPUNKS.


A terceira questão “Quais as principais funções dos links? Dentre as funções chamadas retóricas, quais as que vocês percebem como as mais importantes ou as mais usuais?” Sobre esta questão o professor observou que não falamos dos links pedagógicos.


A última rodada de debate foi sobre “Sobre o chamados gêneros digitais, apresentem a(s) definição(ões) de gênero que perceberam ser mais produtivas para suas pesquisas/atividades com as linguagens no meio digital. Com base nessa(s) teoria(s) façam um elenco de gêneros digitais, justificando cada um dos gêneros elencados mediante um enquadramento teórico.” Esse tema sempre gera muita reflexão porque alguns teóricos compreendem que chat, vídeo conferência, e-mail, blog são gêneros digitais, contudo, autor como Júlio César compreende que não existe gêneros digitais, mas sim gêneros que se potencializam e se ampliaram com o advento da internet.

Não é meio que define o gênero, mas os aspectos linguísticos. O professor L.F ernando gosta do conceito das esferas. A escola deve abrir novos horizontes, deve ensinar aos alunos formas de escrita que eles não estão acostumados a usar. Nesse sentido, cabe a nós ampliarmos as esferas de texto de nosso alunos, sem desconideramos os textos não verbais.


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